Artistas Uruguayos
10ª Bienal del Mercosur 2015
Rulfo Álvarez.
Raquel Bessio.
Jorge Soto.
Diego Masi.
Federico Arnaud.
Gustavo Tabares.
Juan Burgos.
Paola Monzillo.
10ª Bienal do Mercosul abre nesta sexta em Porto Alegre por adafinal | 23 out 2015 | arte | 0 Comentários
PORTO ALEGRE – Abre para o público nesta sexta-feira, 23, a 10ª Bienal do Mercosul Mensagens de Uma Nova América. A cerimônia oficial de abertura ocorre às 19h30, no Santander Cultural, espaço que abriga a mostra Antropofagia Neobarroca. Os demais espaços estarão abertos para visitação a partir de sábado, 24 de outubro.
Essa edição da Bienal se dedica exclusivamente à produção artística da América Latina, em busca de suas raízes e apresentando um novo modelo curatorial, que inclui obras de arte desde o século XVIII até as contemporâneas. Intitulada Mensagens de Uma Nova América, esta exposição de grande envergadura propõe uma plataforma curatorial inovadora para a arte latino-americana. A equipe curatorial desta edição é formada por Gaudêncio Fidelis (Brasil) – Curador-Chefe; Márcio Tavares (Brasil) – Curador-Adjunto; Ana Zavadil (Brasil) – Curadora-Assistente e Cristián G. Gallegos (Chile) – Dialogante-Curador do Programa Educativo.
A 10ª Bienal é composta de sete exposições, interconectadas e construídas para dar conta de uma série de lacunas relacionadas à arte da América Latina, algumas delas tratadas pela primeira vez, como o cheiro e a poeira como realidade material das obras de arte. As exposições são: Biografia da Vida Urbana; Modernismo em Paralaxe; Antropofagia Neobarroca; Olfatória: O Cheiro na Arte; Aparatos do Corpo; A Poeira e o Mundo dos Objetos e Marginália da Forma. A 10ª Bienal ocupará vários espaços de arte na capital gaúcha: Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS; Santander Cultural; Memorial do Rio Grande do Sul; Usina do Gasômetro; Centro Cultural CEEE Erico Verissimo; Acervo Independente e Instituto Ling.
“Essa Bienal representa uma oportunidade única para ver um grande número de obras, a partir de uma lógica de justaposição, introduzindo um modelo novo de exibições num contexto de bienais. Ela foi pensada de acordo com a escolha de obras específicas, abrangendo desde as históricas até as contemporâneas. Ao invés de representar artistas, nós procuramos dar visibilidade as suas contribuições artísticas relacionadas a questões específicas”, explica Gaudêncio Fidelis, Curador-Chefe da edição. “A plataforma adotada deixou de lado o modelo de comissões, típico de outras bienais, e preferiu se focar em obras que tivessem grande contribuição estética para a história, mostrando inovação e criatividade. A exposição leva em conta a legibilidade, a especificidade cultural e a crítica do cânone ocidental, salientando assim a gênese, a produção e a circulação de conhecimento sobre essas obras, ao invés de apenas celebrá-las”, diz Gaudêncio.